Não há passado para ser renegado na história do Bon Jovi. Os quase 30 anos da banda, divididos em 11 discos de estúdio, deram aos músicos de Nova Jersey um nome de peso para ostentar --não a toa foram recentemente indicados ao Hall da Fama do Rock and Roll-- e renderam uma extensa lista de hits que envelheceram com dignidade. Desta forma saíram os 27 sucessos que o grupo tocou na noite desta quarta-feira em São Paulo, no estádio do Morumbi.
Horas antes do show, durante entrevista concedida a jornalistas nas dependências do estádio, Jon Bon Jovi avisou que a duração do show dependeria apenas da resposta do público. "Se quiserem três horas, tocaremos por três horas", disse, referindo-se ao tempo da apresentação em Buenos Aires, no último domingo
Se esse foi mesmo o critério que definiu o repertório da noite, a resposta do público foi positiva. Das 21h17 até as 00h12, a banda tocou 27 músicas, entre baladas e rock and roll, entre (muitos) velhos sucessos e (poucas) novas investidas. A abertura, já tradicional nessa turnê, veio de 1988 com "Blood On Blood", seguida de "We Weren't Born To Follow", primeiro single do disco "The Circle", do ano passado.
O bom começo tomou fôlego com umas das melhores sequências do show: "You Give Love a Bad Name", "Born To Be My Baby" e "Lost Highway". Entre "In These Arms", "Bad Medicine" e "Keep The Faith" espalhados pelo repertório, que parecia anteceder a nova coletânea da banda prevista para sair em novembro, outra tríade bem selecionada foi com "Always", "Blaze Of Glory" e "I'll Be There For You".
Das guitarras de "Runaway" ao violão com dramática levada country de "Wanted Dead Or Alive", Jon dividiu o microfone com o guitarrista Bobby Bandiera em trechos de "Pretty Woman" e cedeu seus vocais para o guitarrista Richie Sambora cantar "Lay Your Hands On Me". Sambora ainda é o homem dos riffs, enquanto David Bryan complementa os arranjos em seus teclados e Tico Torres segue firme nas baquetas, mas Jon ocupa todo o espaço que conquistou como o sedutor líder da banda.
Jon não alcança mais os agudos de antes, mas sente e encena cada palavra que canta. Ele sofre em "Bed of Roses", exprimi ironia em "Have A Nice Day", marcha em "Work For The Working Man" e olha para as estrelas em "Superman Tonight". Treinado há mais de 30 anos nos palcos, o vocalista tem a destreza de direcionar cada gesto ou olhar para câmeras ensaiadas a flagrar suas expressões.
Ainda que o show do Bon Jovi pareça plastificado pela falta de espontaneidade, a banda parecia verdadeiramente comovida com o fervor das cerca de 65 mil pessoas no Morumbi. "Vocês estão comigo nesta noite? Então me mostrem o seu melhor", pediu o vocalista mais de uma vez. Prontamente atendido, a plateia vibrou a cada introdução reconhecida e respondeu com entusiasmo aos contatos do cantor.
Depois de duas horas de apresentação, a banda deixou o palco com "Keep The Faith" e voltou carregada pelo coro sem ensaio do público para "take my hand, we'll make it, I swear, ooo-oh" de "Livin' On a Prayer". Com os músicos no palco vieram também "These Days", "Wanted Dead Or Alive" e "Someday I'll Be Saturday Night", para só então atender aos pedidos da plateia. "Livin On A Prayer" trouxe o resultado de uma campanha que a banda começou em fevereiro, quando pediu aos fãs que enviassem vídeos cantando a música para serem exibidos durante a turnê.
Ao final, a banda veio à frente do palco, agradeceu ao público e se despediu, mas parece não ter visto caminho para ir embora com a multidão pedindo por mais show. De uma pequena reunião à frente da plateia saiu a decisão: "Bed Of Roses", que se encontrou com olhos embriagados de choro e mãos ao alto, rendidos pelo passado glorioso que o Bon Jovi trouxe ao presente.
Horas antes do show, durante entrevista concedida a jornalistas nas dependências do estádio, Jon Bon Jovi avisou que a duração do show dependeria apenas da resposta do público. "Se quiserem três horas, tocaremos por três horas", disse, referindo-se ao tempo da apresentação em Buenos Aires, no último domingo
Se esse foi mesmo o critério que definiu o repertório da noite, a resposta do público foi positiva. Das 21h17 até as 00h12, a banda tocou 27 músicas, entre baladas e rock and roll, entre (muitos) velhos sucessos e (poucas) novas investidas. A abertura, já tradicional nessa turnê, veio de 1988 com "Blood On Blood", seguida de "We Weren't Born To Follow", primeiro single do disco "The Circle", do ano passado.
O bom começo tomou fôlego com umas das melhores sequências do show: "You Give Love a Bad Name", "Born To Be My Baby" e "Lost Highway". Entre "In These Arms", "Bad Medicine" e "Keep The Faith" espalhados pelo repertório, que parecia anteceder a nova coletânea da banda prevista para sair em novembro, outra tríade bem selecionada foi com "Always", "Blaze Of Glory" e "I'll Be There For You".
Das guitarras de "Runaway" ao violão com dramática levada country de "Wanted Dead Or Alive", Jon dividiu o microfone com o guitarrista Bobby Bandiera em trechos de "Pretty Woman" e cedeu seus vocais para o guitarrista Richie Sambora cantar "Lay Your Hands On Me". Sambora ainda é o homem dos riffs, enquanto David Bryan complementa os arranjos em seus teclados e Tico Torres segue firme nas baquetas, mas Jon ocupa todo o espaço que conquistou como o sedutor líder da banda.
Jon não alcança mais os agudos de antes, mas sente e encena cada palavra que canta. Ele sofre em "Bed of Roses", exprimi ironia em "Have A Nice Day", marcha em "Work For The Working Man" e olha para as estrelas em "Superman Tonight". Treinado há mais de 30 anos nos palcos, o vocalista tem a destreza de direcionar cada gesto ou olhar para câmeras ensaiadas a flagrar suas expressões.
Ainda que o show do Bon Jovi pareça plastificado pela falta de espontaneidade, a banda parecia verdadeiramente comovida com o fervor das cerca de 65 mil pessoas no Morumbi. "Vocês estão comigo nesta noite? Então me mostrem o seu melhor", pediu o vocalista mais de uma vez. Prontamente atendido, a plateia vibrou a cada introdução reconhecida e respondeu com entusiasmo aos contatos do cantor.
Depois de duas horas de apresentação, a banda deixou o palco com "Keep The Faith" e voltou carregada pelo coro sem ensaio do público para "take my hand, we'll make it, I swear, ooo-oh" de "Livin' On a Prayer". Com os músicos no palco vieram também "These Days", "Wanted Dead Or Alive" e "Someday I'll Be Saturday Night", para só então atender aos pedidos da plateia. "Livin On A Prayer" trouxe o resultado de uma campanha que a banda começou em fevereiro, quando pediu aos fãs que enviassem vídeos cantando a música para serem exibidos durante a turnê.
Ao final, a banda veio à frente do palco, agradeceu ao público e se despediu, mas parece não ter visto caminho para ir embora com a multidão pedindo por mais show. De uma pequena reunião à frente da plateia saiu a decisão: "Bed Of Roses", que se encontrou com olhos embriagados de choro e mãos ao alto, rendidos pelo passado glorioso que o Bon Jovi trouxe ao presente.
Veja as músicas que o Bon Jovi tocou em São Paulo:
"Blood On Blood"
"We Weren't Born To Follow"
"You Give Love a Bad Name"
"Born To Be My Baby"
"Lost Highway"
"Superman Tonight"
"In These Arms"
"Captain Crash & The Beauty Queen From Mars"
"When We Were Beautiful"
"Runaway"
"We Got It Going On"
"It's My Life"
"Bad Medicine" (com "Pretty Woman", de Roy Orbison, e "Shout", de Isley Brothers)
"Lay Your Hands On Me"
"Always"
"I'll Be There For You"
"Raise Your Hands"
"Have A Nice Day"
"I'll Sleep When I'm Dead"
"Work For The Working Man"
"Who Says You Can't Go Home"
"Keep The Faith"
Bis:
"These Days"
"Wanted Dead Or Alive"
"Someday I'll Be Saturday Night"
"Livin On A Prayer"
Bis 2:
"Bed Of Roses"
De qualquer modo não tem como Negar... Bon Jovi foi, é e sempre será um mito do Rock! As musicas destacadas em vermelho são as minhas preferidas rs..
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